Do origami para a construção civil: com método inovador, engenheiros projetam estruturas modulares e seguras que atendem a diferentes usos.

Os <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/113611-origami-e-matematica-o-fisico-que-largou-a-nasa-pelas-dobraduras.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">origamis</a> elevaram a arte de dobrar papel a um patamar bastante elevado, já que vão muito além de dar vida a formas de objetos aleatórios e de apresentar grande valor estético. O que muitos nem sequer desconfiam é que, quando usado como fonte de inspiração, ele se mostra útil até mesmo para a construção de estruturas presentes em nosso dia.Essa aplicação bastante inovadora foi desenvolvida por engenheiros da Universidade de Michigan e pode oferecer um universo de possibilidades ao ramo da construção civil: assim, diferentes tipos de construções modulares podem ganhar espaço nas <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/127549-5-cidades-incriveis-construidas-totalmente-no-subsolo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cidades</a> e atender a inúmeras finalidades.<figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/03/20/20212811294304.jpg" alt="Engenheiros investiram em desenvolver uma nova forma de produzir diferentes estruturas modelaveis. (Fonte: Universidade de Michigan/Reprodução)"><figcaption>Engenheiros investiram em desenvolver uma nova forma de produzir diferentes estruturas. (Fonte: Universidade de Michigan/Reprodução)</figcaption></figure></figure><h2>Aplicação dos princípios do origami na construção civil</h2>Uma das grandes vantagens se dá pela economia de espaço, afinal, com a aplicação dos princípios do origami, as estruturas poderão ser dobradas, e em seguida armazenadas e transportadas com grande facilidade.Além disso, a versatilidade ganha espaço: com a rápida configuração, as diferentes composições podem ser utilizadas mais rapidamente, quando comparadas com os suportes feitos de materiais que demandam certo tempo até ficarem prontos para uso.O estudo, publicado na Nature Communications, destaca que tais soluções podem ser úteis também em operações militares, na engenharia aeroespacial e mesmo no campo da robótica e da biomedicina, com a oferta de ferramentas personalizadas.<figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/03/20/20213801095308.jpeg" alt="(Fonte: Nature Communications/Reprodução)"><figcaption>Imagem mostra as diferentes aplicações desenvolvidas pelos engenheiros. (Fonte: Nature Communications/Reprodução)</figcaption></figure></figure><h2>Superando obstáculos</h2>Como nem todas as soluções desenvolvidas nesse sentido até então figuravam entre as que possuem uma aplicação imediata, esse trabalho representa um esforço bem-vindo, sobretudo considerando a necessidade de reaproveitar materiais e economizar recursos.Como prova disso, a modularidade proporcionada por essa forma de concepção também torna possíveis que os materiais sejam reparados com mais agilidade, o que foi constatado a partir de testes. No caso de uma <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/107418-conheca-as-12-maiores-pontes-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">ponte</a>, por exemplo, os painéis que fazem parte dela e não forem danificados poderão ser reaproveitados numa outra solução.Dentre os exemplos práticos, temos ainda um banco e um ponto de ônibus com estrutura capaz de proteger da incidência de sol e chuva. Confira, no vídeo abaixo, mais detalhes sobre o projeto, financiado pela National Science Foundation e pelo Automotive Research Center. &nbsp;<iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/7Mk4olS6SRo?si=6Grl4dJ3OrDoDYQg" title="YouTube video player" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe> Para os estudiosos, ainda havia a necessidade de se certificar que os objetos concebidos de tal forma teriam uma boa capacidade de suportar cargas mais pesadas, o que motivou análises complementares. E para avançar nesse sentido, a equipe entendeu que a uniformidade seria fundamental.Yi Zhu, pesquisador em engenharia mecânica e principal autor do estudo, abordou o motivo para isso em comunicado oficial: "para construir estruturas comuns como pontes e <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/125235-6-paradas-de-onibus-unicas-que-existem-pelo-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">pontos de ônibus</a> usando origami, precisamos de ferramentas matemáticas que possam considerar diretamente a espessura durante o projeto inicial do origami". Adotando esses princípios, portanto, os produtos desenvolvidos se mostram não só mais práticos, como mais seguros.

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Engenheiros desenvolvem estruturas modulares inspiradas no origami

Materiais de reuso, boa ventilação e luz natural são algumas características que tornam as casas dessa lista as mais sensacionais no mundo.

Casa perfeita é um conceito abstrato, pois leva em consideração não apenas o senso estético de cada indivíduo, mas também o que cada um considera essencial em um lar. Mas o World Architecture Festival (WAF), evento mais prestigioso do mundo que premia os projetos mais arrojados em <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/128686-6-maravilhas-da-arquitetura-e-engenharia-que-voce-precisa-conhecer.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">arquitetura</a>, tenta, desde 2008, dar uma resposta mais técnica a esse quesito.Quem analisa os projetos em disputa tem critério bastante específicos em mente, como baixo consumo de energia, uso de materiais ecológicos e bom aproveitamento do espaço. Separamos uma lista das mais incríveis casas participantes do festival.<h2>1. 19 Waterloo Street, Sydney, Austrália</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/03/20/20102654064053.jpg" alt="(Fonte: SJB/Reprodução)"><figcaption>Na Austrália, está a casa vencedora do World Interior of the Year 2023. (Fonte: SJB/Reprodução)</figcaption></figure></figure>Não se deixe enganar pelo eventual ar de simplicidade desta casa, projetada pelo estúdio australiano SJB. Vencedor do prêmio World Interior of the Year 2023 da WAF, essa casa ocupa um terreno de 30 metros quadrados em Sydney, Austrália, e se aproveita de materiais de reuso, incluindo tijolos quebrados.Parte da fachada é construída com alvenaria, incentivando a ventilação natural, de modo a tornar a presença de ar condicionado desnecessária. Ela não superaquece no verão, enquanto facilita a entrada de luz natural no <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/128811-por-que-emagrecer-durante-o-inverno-e-mais-dificil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">inverno</a>. No telhado, um tapete de plantas ajuda a diminuir a temperatura interna do imóvel.<h2>2. Casa LRM, São Paulo, Brasil</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/03/20/20103105239058.jpg" alt="(Fonte: Studio AG/Reprodução)"><figcaption>A Casa LRM foi projetada para uma sensação de amplitude. (Fonte: Studio AG/Reprodução)</figcaption></figure></figure>Localizada na cidade de <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/122011-18-imagens-aereas-de-sao-paulo-em-1958.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">São Paulo</a>, a Casa LRM é um projeto dos brasileiros do Studio AG. Retangular, foi criada com objetivo de propiciar sensação de amplitude, de mais espaço. Para isso, os arquitetos usaram e abusaram de vidros e de uma conexão entre o interior e o jardim sem paredes.Outra medida do projeto foi fazê-lo com mais dois andares extras. No topo da casa há uma claraboia para permitir mais luz natural no interior. As janelas são foscas e vão do chão ao teto, de modo que permita maior ventilação natural.<h2>3. Flag House, Whistler, Canadá</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/03/20/20103347832061.jpg" alt="(Fonte: Studio MK27/Reprodução)"><figcaption>A Flag House foi desenvolvida por um estúdio brasileiro. (Fonte: Studio MK27/Reprodução)</figcaption></figure></figure>Apesar de localizada em Whistler, no Canadá, a Flag House é outro projeto com DNA brasileiro. Criada pelo Studio MK27, de São Paulo, a casa segue o estilo do estúdio, ligando interior e exterior em um modelo horizontal baixo, próximo ao chão.A fachada é inteira de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127842-o-vidro-a-prova-de-balas-foi-descoberto-por-acaso.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">vidro</a>, sustentada por uma base feita de madeira escura. Visto de dentro, o andar superior, que guarda os quartos da residência, parecem pairar sobre a parte inferior, como se estivesse em um pedestal.<h2>4. Apartamento Orla, Rio de Janeiro, Brasil</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/03/20/20103658101062.jpg" alt="(Fonte: Studio Arthur Casas/Reprodução)"><figcaption>O apartamento Orla tem uma vista dos sonhos. (Fonte: Studio Arthur Casas/Reprodução)</figcaption></figure></figure>Mais um brasileiro na lista. Dessa vez, é o Apartamento Orla, localizado no <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128434-aquecimento-global-rio-de-janeiro-podera-ser-inundado-ate-2100.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Rio de Janeiro</a>, criado pelo Studio Arthur Casas. Com uma estonteante vista panorâmica para a praia de Ipanema, utiliza materiais naturais em toda a casa. Na sala, piso de pedra, enquanto as paredes são revestidas com madeira, criando um ambiente tranquilo e privativo, além de bastante relaxante.Os tons são terrosos, de modo a ornar com a vista para o mar, criando uma sensação de ser extensão da própria faixa de areia. Outro detalhe muito chique é a cozinha ampla, sem paredes, com vista para o mar.<h2>5. House of Solid Stone, Jaipur, India</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/03/20/20104315494066.jpg" alt="(Fonte: Malik Architecture/Reprodução)"><figcaption>A House of Solid Stone é toda feita de arenito. (Fonte: Malik Architecture/Reprodução)</figcaption></figure></figure>Fechando a lista, a House of Solid Stone fica na Índia, em Jaipur. Projetada pelo estúdio Malik Architecture, de Mumbai, utiliza um material que passou as últimas décadas escanteado por arquitetos: o arenito.Na elaboração do elemento, uma técnica milenar de corte de pedra foi utilizada, resultando na manutenção da textura de pedra natural. Dessa forma, auxilia que a casa tenha um efeito unificador entre o exterior e interior.No site do estúdio, o arquiteto que conduziu a construção chegou a mencionar que a realização da House of Solid Stone parecia mais uma escavação arqueológica do que um canteiro de obras.

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As 5 casas mais incríveis do mundo

Pesquisadores descobriram que o pó de café, após utilizado, pode ser adotado na produção de um concreto sustentável; confira.

O café é apreciado em muitos países, ajudando a manter a disposição em alta ao longo do dia, dada a presença de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128659-cafe-ou-cha-qual-possui-mais-cafeina.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">cafeína</a>, isso sem falar no seu sabor mais marcante. E depois que ele é coado, em vez de ser jogado no lixo, ele também pode ser aproveitado de uma forma um tanto quanto inusitada. No setor de construção, o café é capaz de tornar o concreto mais resistente. É isso mesmo!Não é de hoje que pesquisadores estão em busca de recursos sustentáveis para reduzir os impactos do setor de construção civil. E em meio a seu trabalho, engenheiros da RMIT University descobriram que a borra de café pode ser uma excelente aliada, capaz de produzir um concreto de melhor qualidade. Ou seja: dois grandes benefícios podem ser garantidos com a sua adoção em larga escala.<figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/03/13/13102934991092.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Pó de café pode ser reaproveitado na engenharia civil. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure><h2>Desenvolvimento do concreto sustentável utilizando borra de café</h2>Do ponto de vista climático, adotar a borra de café para esta finalidade tem um efeito significativo. Estima-se que, anualmente, 75 milhões de toneladas de café sejam descartadas, isso só na Austrália. Uma vez em aterros, assim como os demais materiais orgânicos presentes, contribui com a emissão de metano, um gás bastante poluente, na atmosfera.O estudo que abordou essa descoberta, publicado no Journal of Cleaner Production em setembro do ano passado, destacou dois pontos importantes: o <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127159-producao-recorde-de-metano-na-terra-pode-causar-mudanca-drastica-no-meio-ambiente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">gás metano</a> é considerado 21 vezes mais nocivo que o gás carbônico. Além disso, dentro dos aterros, parte significativa dos restos de cozinha são de borras de café. Evitar o descarte, portanto, pode fazer muita diferença.Os pesquisadores australianos envolvidos no desenvolvimento dessa solução detalharam quais etapas foram adotadas nos testes: após coletarem o café já utilizado, essa borra foi seca. Em seguida, o café foi aquecido em um processo especial, sem a presença de oxigênio, chamado de pirólise.Para descobrir qual temperatura deveria ser empregada nesse processo, a equipe optou por aquecer o café em diferentes temperaturas, em 350&nbsp;°C e 500&nbsp;°C. Em seguida, essas amostras eram misturadas ao concreto em diferentes concentrações, para que fosse analisado qual versão seria a melhor.<figure style="display:inline-block;position:relative;"><figure class="image"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/03/13/13102959270095.jpg" alt="(Fonte: Getty Images/Reprodução)"><figcaption>Concreto ainda mais forte com material que seria descartado. (Fonte: Getty Images/Reprodução)</figcaption></figure></figure><h2>Testando a melhor mistura para concreto sustentável</h2>Depois dessas misturas para concreto permanecerem em temperatura ambiente, elas passaram por testes que avaliaram a sua resistência, bem como o seu desempenho. Para que tais aspectos fossem analisados em seus mínimos detalhes, além da técnica de difração de raios X (XRD), microscópios eletrônicos de varredura foram utilizados.O resultado foi surpreendente: a mistura feita com 15% de <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128659-cafe-ou-cha-qual-possui-mais-cafeina.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">café</a> pirolisado a 350&nbsp;°C apresentou a melhor qualidade, sendo associada a uma resistência à compressão 29,3% maior do que as versões comuns que utilizamos atualmente.Considerando ainda que no setor da construção civil a prática de reaproveitar materiais é muito reduzida, esse concreto sustentável oferece um primeiro passo necessário. Vale destacar que nesta aplicação inovadora, o café reduz a necessidade de utilizar areia na composição da mistura do concreto.Ou seja, isso também representa a menor adoção de um material que é bastante difícil de ser obtido. E por mais que a indústria seja associada a muitos problemas ambientais, é possível reduzir o uso de recursos naturais, que são limitados, e expandir o uso de materiais sustentáveis sem abdicar da qualidade e das melhores práticas.

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Borra de café pode tornar o concreto 30% mais resistente, segundo estudo

Estudo indica quais os métodos mais efetivos para diminuir em até 5 graus o calor nos centros urbanos. 

Em meio ao aumento das temperaturas globais, um estudo recente, liderado pela Universidade de Surrey, na <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/125090-voce-sabia-que-dois-reis-da-inglaterra-nunca-foram-coroados.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Inglaterra</a>, revelou que a integração de espaços verdes e cursos de água nas cidades pode oferecer um alívio significativo durante as ondas de calor.&nbsp;Este estudo, o mais abrangente do tipo até o momento, apresentou a eficácia de diversas infraestruturas urbanas conhecidas como "verde-azul-cinza" (GBGI, na sigla em inglês) em resfriar o ambiente urbano, oferecendo boas alternativas para planejadores, arquitetos e comunidades em todo o mundo.<h2 style="text-align:justify;">Cidade verde e azul</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/28/28113202715111.jpg" alt="O jardim botânico em Curitiba, no Paraná, é um bom exemplo de obra que refresca o ambiente. (Fonte: GettyImages/ Reprodução)"> O jardim botânico em Curitiba, no Paraná, é um bom exemplo de obra que refresca o ambiente. (Fonte: GettyImages/ Reprodução)</figure>Durante anos, sabemos que a presença de espaços verdes e corpos d'água pode desempenhar um papel crucial no resfriamento das áreas urbanas. Desde a sombra fornecida pelas árvores até a evaporação da água, esses elementos naturais têm um impacto notável.&nbsp;O estudo da Universidade de Surrey corrobora essa noção, destacando que os jardins botânicos lideram o caminho, reduzindo as temperaturas urbanas em até 5 °C durante os momentos de <a href="https://www.megacurioso.com.br/saude-bem-estar/127223-quao-perigoso-e-o-calor-extremo-para-os-humanos.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">calor mais elevado</a>. Além disso, parques urbanos, zonas úmidas (pântanos) e até mesmo playgrounds demonstraram efeitos significativos de resfriamento, oferecendo um alívio bem-vindo nos dias mais quentes.<figure style="display:inline-block;position:relative;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/28/28112551925108.jpg" alt="Tabela com as opções mais eficientes para reduzir o calor. (Fonte: University of Surrey/ Divulgação))"> Tabela com as opções mais eficientes para reduzir o calor. (Fonte: University of Surrey/ Divulgação)</figure>Ao observar os dados, fica claro que não existe uma solução única para o desafio do calor urbano. No entanto, alguns padrões emergem: quanto maior o espaço verde, maior o efeito de resfriamento.&nbsp;Essa descoberta ressalta a importância de preservar e expandir áreas verdes nas cidades, buscando conectar esses espaços em "vias verdes", uma estratégia que não só ajuda a reduzir o calor, mas também pode beneficiar o meio ambiente de várias outras formas, incluindo a redução de emissões de carbono e a prevenção de inundações.<h2 style="text-align:justify;">Planejar é necessário</h2><figure style="display:inline-block;position:relative;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/28/28113621907114.jpg" alt="Espaços verdes são uma forma de "> Espaços verdes são uma forma de "aliviar" a temperatura. (Fonte: GettyImages/ Reprodução)</figure>Apesar dessas descobertas promissoras, os pesquisadores alertam para a necessidade de uma abordagem cuidadosa e contextualizada. Cada comunidade tem suas particularidades e características, logo, enfrenta desafios únicos — e as soluções devem ser adaptadas para suprir as necessidades e condições locais.&nbsp;Por isso, os autores do estudo destacam a importância de investir em pesquisas específicas para cada região, garantindo que as intervenções sejam eficazes e adequadas. Coisas como a geografia da cidade, <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/128441-8-animais-que-desafiam-as-classificacoes-tradicionais-de-especies.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">a fauna</a>, a flora e a dinâmica da população são itens muito importantes a serem considerados na hora de criar esses espaços.&nbsp;Além disso, cabe reconhecer que, embora os GBGIs ofereçam benefícios tangíveis, a implementação eficaz requer planejamento dos recursos, pois há o risco de gerar mais problemas do que soluções. &nbsp;<figure style="display:inline-block;position:relative;"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/28/28114036852116.jpg" alt="Plantas e água: a chave para a diminuição do calor. (Fonte: GettyImages/ Reprodução)"> Plantas e água: a chave para a diminuição do calor. (Fonte: GettyImages/ Reprodução)</figure>De qualquer modo, os resultados deste estudo oferecem um roteiro valioso para que governos locais, urbanistas e demais interessados possam enfrentar os desafios do aquecimento global e assim consigam criar cidades mais habitáveis, saudáveis e resilientes.Em última análise, a solução para diminuir o calor num curto prazo não é nada de outro mundo: basta trazer a natureza de volta para nossas cidades.

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De jardins botânicos a playgrounds: como diminuir o calor nas cidades?

Imagem de Edifício feito em "impressora 3D" mais alto do mundo levará 900 horas para ser construído no megacurioso

Com uma altura de 30 metros, a chamada 'Torre Branca' deverá ser concluída na Suíça em meados de 2024

<head></head><body>O edifício <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124711-cientistas-criam-fatia-de-bolo-comestivel-usando-impressora-3d.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">impresso em 3D</a> mais alto do mundo está sendo preparado para ser erguido em uma remota vila na Suíça. A Torre Branca, também conhecida como Torre Alva, está sendo criada em colaboração de pesquisadores da ETH Zurique com a instituição cultural Nova Fundaziun Origen e atualmente está sendo impressa em seções antes de ser transportada e montada no local de construção na remota vila de Mulegns, nos Alpes Suíços.O projeto será formado por mais de 100 colunas, com um espaço para apresentações no topo. A torre apresentará um intrincado estilo de influência barroca e atingirá uma altura de 30 metros. As colunas apoiarão cinco andares e formação sua fachada semiaberta — com uma membrana removível sendo instalada para proteger o interior da obra quando necessário.<h2>Projeto ambulante</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Hansmeyer/Divulgação&nbsp;" data-fonte-url="https://assets.newatlas.com/dims4/default/4167382/2147483647/strip/true/crop/5120x3200+0+0/resize/800x500!/quality/90/?url=http%3A%2F%2Fnewatlas-brightspot.s3.amazonaws.com%2F48%2Fc2%2F57bade584d40af02b044d467ac41%2Fcolumns-3d-concrete-printing-2.jpg"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/21/21233948398002.jpeg" alt="(Fonte: Hansmeyer/Divulgação)">(Fonte: Hansmeyer/Divulgação)Os visitantes da Torre Branca poderão entrar pelos andares inferiores, que serão compostos por volumosas colunas, criando espaços menores e mais imponentes. Então, eles subirão por uma escada em espiral, com cada andar se tornando visivelmente mais arejado e leve antes de culminar em um hall no andar superior.O projeto terá um palco e capacidade para 45 visitantes utilizado para pequenos concertos e apresentações teatrais. Assim que essas apresentações terminarem, a <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/128518-o-que-impede-a-torre-de-pisa-de-desabar.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">torre</a> será desmontada e reconstruída em outro lugar. Espera-se que o processo de impressão real leve cerca de 900 horas, ou aproximadamente 37 dias, realizado de maneira semelhante a outros projetos arquitetônicos em 3D.Para isso, impressoras 3D robóticas devem expelir uma mistura macia semelhante a cimento de um bocal em camadas para construir a estrutura básica das diferentes peças da torre para montagem. “Toda a estrutura da torre é projetada por meio de um software customizado que permite a definição precisa da geometria e pode enviar os dados necessários diretamente aos robôs de impressão”, explicaram os pesquisadores da ETH Zurique em comunicado oficial.<h2>Revolução arquitetônica</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Eleni Skevaki/Divulgação&nbsp;" data-fonte-url="https://assets.newatlas.com/dims4/default/80e7713/2147483647/strip/true/crop/3000x2001+0+0/resize/800x534!/quality/90/?url=http%3A%2F%2Fnewatlas-brightspot.s3.amazonaws.com%2Fdf%2Fab%2F90aed2d343cd8fc68c46b8c9e546%2Fwhite-tower-demonstrator.jpg"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/21/21234037296003.jpeg" alt="(Fonte: Eleni Skevaki/Divulgação)">(Fonte: Eleni Skevaki/Divulgação)De acordo com os idealizadores do projeto, esse tipo de tecnologia permite que elementos não padronizados e feitos sob medida sejam fabricados de forma eficiente. Esses tipos de formas seriam quase impossíveis de reproduzir neste tipo de escala usando tecnologias convencionais — o que mostra como a Torre Branca é uma novidade arquitetônica nunca vista antes na história.Neste novo processo de construção, a torre será montada a partir de 102 peças individuais impressas em 3D. Os elementos só serão preenchidos com <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/127176-concreto-que-usa-borra-de-cafe-e-mais-forte-e-bom-para-o-meio-ambiente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">concreto</a> onde é estruturalmente necessário, reduzindo drasticamente o uso de material da obra e conferindo maior segurança para seus visitantes. Segundo os pesquisadores, esse método de construção evita desperdícios por não ser necessária a utilização de uma fôrma para concretagem.É importante notar que a arquitetura impressa em 3D evoluiu de um conceito futurista para a produção de habitações convencionais num período notavelmente curto. Embora a Torre Branca seja algo único até então, pequenas casas e até escritórios já foram feitos com o mesmo tipo de técnica no passado. Sendo assim, esse é mais um avanço para a tecnologia emergente e deverá ser concluído em meados de 2024.</body>

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Edifício feito em 'impressora 3D' mais alto do mundo levará 900 horas para ser construído

Imagem de Seikan: conheça o túnel submarino mais longo do mundo no megacurioso

Saiba mais sobre a construção que recebe tráfego diário de pelo menos 50 trens de carga e 30 trens-bala

Em 13 de mar&ccedil;o de 1988, o Jap&atilde;o inaugurava um de seus maiores projetos de mobilidade urbana: o <a href="https://www.megacurioso.com.br/lugares-surpreendentes/35783-conheca-5-dos-tuneis-mais-impressionantes-do-mundo.htm#:~:text=T%C3%BAnel%20Seikan&amp;text=Constru%C3%ADdo%20sob%20o%20estreito%20de,mercadorias%20entre%20as%20duas%20localidades." rel="noopener noreferrer" target="_blank">t&uacute;nel</a> Seikan. Com 53,85 quil&ocirc;metros de extens&atilde;o, ele &eacute; considerado a maior estrutura do g&ecirc;nero na categoria constru&ccedil;&atilde;o submarina do mundo.
O t&uacute;nel Seikan surgiu com o intuito de ligar as ilhas de Honshu e Hokkaido, unindo regi&otilde;es que estavam separadas por grandes extens&otilde;es de &aacute;gua. Por conta disso, seu primeiro trecho percorre 23,3 quil&ocirc;metros sob o leito marinho, e o trajeto restante &eacute; feito acima do mar, cruzando uma s&eacute;rie de pontes.
Outro recorde referente ao t&uacute;nel &eacute; ser a segunda maior constru&ccedil;&atilde;o sobre trilhos do mundo. No momento, o Seikan perde apenas para o <a href="https://www.megacurioso.com.br/mega-estruturas/75549-conheca-o-maior-tunel-do-mundo-que-sera-inaugurado-na-suica-no-ano-que-vem.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">t&uacute;nel de base de S&atilde;o Gotardo</a>, localizado nos Alpes Su&iacute;&ccedil;os com 57 quil&ocirc;metros de extens&atilde;o.
<h2>In&iacute;cio do projeto</h2>
<span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;" data-fonte-url="https://img.atlasobscura.com/ujvjon-mub0oMSHFtiQQ_ycYFGfn9nGy_xOkfWR1BTA/rs:fill:780:520:1/g:ce/q:81/sm:1/scp:1/ar:1/aHR0cHM6Ly9hdGxh/cy1kZXYuczMuYW1h/em9uYXdzLmNvbS91/cGxvYWRzL3BsYWNl/X2ltYWdlcy9mZWYw/OThhMy03MjUzLTQ1/YTgtODdkNy0wNWJl/MDNiOGQ4MzIwNTc4/ZGZkYzNjMjEzZjY1/OGZfU2Vpa2FuX1R1/bm5lbF8xLmpwZw.jpg"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/09/09091534639020.jpg" alt="Seikan recebe trens-bala e trens de carga todos os dias. (Fonte: Atlas Obscura/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />Seikan recebe trens-bala e trens de carga todos os dias. (Fonte:&nbsp;Cheng-en Cheng/Flickr/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
A ideia para a constru&ccedil;&atilde;o do t&uacute;nel Seikan veio ap&oacute;s uma s&eacute;rie de estudos para melhorar a infraestrutura da malha ferrovi&aacute;ria do Jap&atilde;o. O momento decisivo aconteceu em 1954, quando o furac&atilde;o Marie atingiu o pa&iacute;s e naufragou cinco balsas que estavam cruzando o estreito Tsugaru. Com isso, 1.430 pessoas perderam suas vidas, for&ccedil;ando a na&ccedil;&atilde;o a buscar uma alternativa mais segura.
A resposta veio com um estudo iniciado em 1955, quando a companhia Japanese National Railways passou a estudar a viabilidade de um meio de transporte que suportasse grandes quantias de carga e pessoas. Al&eacute;m disso, seria necess&aacute;rio usar a estrutura do estreito Tsugaru para agilizar o processo.
Ap&oacute;s todas as avalia&ccedil;&otilde;es, as primeiras escava&ccedil;&otilde;es come&ccedil;aram em 1964, mas foi apenas em 1971 que a equipe de constru&ccedil;&atilde;o passou a atuar com mais &ecirc;nfase no projeto. Em partes, isso aconteceu pela dificuldade de fazer escava&ccedil;&otilde;es pelo leito do mar, j&aacute; que o t&uacute;nel percorre 240 metros abaixo da superf&iacute;cie do mar em sua parte mais profunda.
<h2>Investimentos bilion&aacute;rios</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/09/09091309002019.jpg" alt="T&uacute;nel Seikan tem parte do seu trajeto passando por baixo do leito do mar. (Fonte: Wikipedia/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />T&uacute;nel Seikan tem parte do seu trajeto passando por baixo do leito do mar. (Fonte: Wikimedia Commons)
Por conta de todo escopo do projeto, a constru&ccedil;&atilde;o teve um investimento de US$ 3,5 bilh&otilde;es apenas no t&uacute;nel. Ainda houve a inje&ccedil;&atilde;o de mais US$ 1,2 bilh&atilde;o para a ferrovia, totalizando um custo de aproximadamente US$ 4,7 bilh&otilde;es.&nbsp;
No total, foram necess&aacute;rios 24 anos de trabalho e o envolvimento de 14 milh&otilde;es de trabalhadores. Entretanto, as condi&ccedil;&otilde;es n&atilde;o foram f&aacute;ceis, com v&aacute;rios problemas de deslizamento de terra e inunda&ccedil;&otilde;es no processo que resultaram na morte de 34 pessoas.
Hoje, mais de tr&ecirc;s d&eacute;cadas depois de sua inaugura&ccedil;&atilde;o, o t&uacute;nel Seikan recebe tr&aacute;fego di&aacute;rio estimado de pelo menos 50 trens de carga e 30 <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/127327-os-altos-e-baixos-na-historia-da-implementacao-do-trem-bala-no-brasil.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">trens-bala</a>. Al&eacute;m disso, h&aacute; um projeto de ampli&aacute;-lo at&eacute; 2030, fazendo com que sua rota tenha como parada final a cidade de Sapporo, capital de Hokkaido.
Cheng-en Cheng

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Seikan: conheça o túnel submarino mais longo do mundo que conecta duas ilhas japonesas

Imagem de Conheça o Museu de Arte Zaishui, o extraordinário prédio flutuante de 1 km da China no megacurioso

Descubra a magia arquitetônica do Museu de Arte Zaishui, uma extraordinária obra que desafia fronteiras entre natureza e construção

Explorando a fus&atilde;o inovadora entre arquitetura e natureza, o Museu de Arte Zaishui chin&ecirc;s &eacute; uma obra-prima de 1 quil&ocirc;metro de extens&atilde;o, projetada pela empresa japonesa de arquitetura Junya.ishigami+associates.
Esse <a href="https://www.megacurioso.com.br/bizarro/45008-8-dos-museus-mais-diferentes-e-esquisitos-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">museu &uacute;nico</a>, situado em um lago artificial, incorpora uma arquitetura ondulante que se integra harmoniosamente com o ambiente, proporcionando uma experi&ecirc;ncia &uacute;nica para os visitantes.
<h2>Uma sinfonia entre a arte e a natureza</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/13/13230531235002.jpg" alt="(Fonte: arch-exist/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: HeZhenhuan/arch-exist/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
Explorar o cen&aacute;rio arquitet&ocirc;nico chin&ecirc;s &eacute; um desafio, com regulamenta&ccedil;&otilde;es locais, caracter&iacute;sticas &uacute;nicas da paisagem e influ&ecirc;ncias culturais distintas. Nesse cen&aacute;rio, o projeto do museu flutuante responde aos desafios com inova&ccedil;&atilde;o, integrando-se criativamente ao ambiente.
O Museu de Arte Zaishui, localizado em Rizhao, prov&iacute;ncia de Shandong, &eacute; mais do que um espa&ccedil;o expositivo; &eacute; uma fus&atilde;o inovadora entre a <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/110156-7-vezes-em-que-os-arquitetos-trouxeram-o-futuro-para-o-presente.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">arquitetura contempor&acirc;nea</a> e a natureza circundante. A constru&ccedil;&atilde;o apresenta uma arquitetura suavemente curvada, composta principalmente de concreto armado com a&ccedil;o e vidro.
A edifica&ccedil;&atilde;o estende-se por 1 quil&ocirc;metro sobre um lago artificial, onde a &aacute;gua &eacute; integrada &agrave; estrutura, criando uma nova fronteira entre o ambiente aqu&aacute;tico e a arquitetura. Se&ccedil;&otilde;es do vidro podem ser abertas, permitindo a entrada da brisa, enquanto outras &aacute;reas, abaixo da linha d'&aacute;gua, apresentam aberturas para o escoamento da &aacute;gua.
<h2>Interior din&acirc;mico e panorama chin&ecirc;s</h2>
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/13/13230653157003.jpg" alt="(Fonte: arch-exist/Reprodu&ccedil;&atilde;o)" />(Fonte: HeZhenhuan/arch-exist/Reprodu&ccedil;&atilde;o)
O interior do museu n&atilde;o apenas abriga exposi&ccedil;&otilde;es, mas tamb&eacute;m serve como espa&ccedil;o comercial e centro de visitantes. O design flex&iacute;vel permite uma f&aacute;cil altera&ccedil;&atilde;o do conte&uacute;do das exposi&ccedil;&otilde;es, adaptando-se &agrave;s mudan&ccedil;as sazonais ou tem&aacute;ticas. No ambiente interno, a cena interna que se conecta de maneira fluida com a paisagem externa proporciona uma experi&ecirc;ncia &uacute;nica.
Os associados da empresa respons&aacute;vel destacaram a intera&ccedil;&atilde;o &uacute;nica com as esta&ccedil;&otilde;es do ano, em que no inverno, o lago externo congela, criando uma experi&ecirc;ncia visual &uacute;nica. O l&iacute;quido sob o gelo flui para dentro do edif&iacute;cio, antecipando a primavera, criando uma narrativa din&acirc;mica ao longo do ano.
<img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/13/13230810511004.jpg" alt="Museu de Astronomia de Xangai. (Fonte: Getty Images)" />Museu de Astronomia de Xangai. (Fonte: Getty Images)
A <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/118396-6-coisas-sobre-a-china-que-voce-talvez-nao-saiba.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">China</a>, conhecida por seus museus incr&iacute;veis, v&ecirc; o Museu de Arte Zaishui se juntar a outras joias arquitet&ocirc;nicas, como o Museu de Astronomia de Xangai, o Museu de Fic&ccedil;&atilde;o Cient&iacute;fica de Chengdu e o Museu de Ci&ecirc;ncia e Tecnologia de Hainan. Esse museu flutuante n&atilde;o &eacute; apenas uma atra&ccedil;&atilde;o arquitet&ocirc;nica, mas um testemunho da inova&ccedil;&atilde;o e criatividade no campo da arquitetura na China.
O Museu de Arte Zaishui representa um passo inovador na abordagem da rela&ccedil;&atilde;o entre a arquitetura e o ambiente na China. Ao se integrar &agrave; paisagem, o museu redefine a conex&atilde;o entre o natural e o constru&iacute;do pelo homem. O projeto vision&aacute;rio oferece n&atilde;o apenas uma experi&ecirc;ncia arquitet&ocirc;nica, mas uma jornada envolvente que se adapta &agrave;s nuances da natureza e suas mudan&ccedil;as.

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Conheça o Museu de Arte Zaishui, o extraordinário prédio flutuante de 1 km da China

Imagem de As cercas curvadas da Inglaterra, que surpreendentemente usam menos tijolos que as retas no megacurioso

Apesar de serem mais longas, as cercas curvas permitem economizar tijolos e se tornaram muito populares na Inglaterra

<head></head><body>As cercas curvadas são bastante conhecidas em algumas regiões da Inglaterra, especialmente em Suffolk, no leste do país. Elas podem deixar quem as vê pela primeira vez com uma grande pulga atrás da orelha, afinal, porque fazer as cercas assim, ocupando mais espaço e gastando mais tijolos, ao invés de simplesmente construir tudo reto?Mas o que surpreende muita gente é que, na verdade, as cercas curvas usam menos tijolos. E mesmo que a cerca fique mais longa, com suas curvas, há outros princípios da engenharia e da física que permitem essa economia.<h2>Como as cercas curvas surgiram?</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/01/01131813269228.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)A verdade é que civilizações há milhares de anos já entendiam os princípios das cercas curvas: há registros delas na cidade de Aten, no <a href="https://www.megacurioso.com.br/educacao/123910-6-descobertas-arqueologicas-sobre-o-egito-em-2022-que-mudaram-a-historia.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Egito</a>, durante o período de Amenhotep III (1386 a.C. - 1356 a.C.) Mas, na modernidade, elas são associadas ao interior da Inglaterra.&nbsp;Conta a história que esse tipo de cerca surgiu durante um grande projeto nas Fenlands, uma região pantanosa do leste da Inglaterra. Engenheiros holandeses foram chamados para drenar o solo e torná-lo apto para plantação. Nessa época, eles também construíram muitos muros em propriedades da região.As fundações dos muros não podiam ser tão profundas no solo pantanoso, mas precisavam ser resistentes aos fortes ventos que sopram na região. Além disso, os impostos sobre os tijolos na época ficaram mais altos. Era necessário encontrar uma solução criativa para economizar.&nbsp;Então, os engenheiros holandeses criaram essa solução — que eles batizaram de slangenmuur, algo como cerca-cobra, em tradução livre. Em inglês, elas foram chamadas de "crinkle crankle", um termo antigo para zig-zag.&nbsp;<h2>Como as cercas curvas economizam tijolos?</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/05/05155956803282.jpg" alt="(Fonte: Getty Images)">(Fonte: Getty Images)Se você construir uma cerca reta e uma cerca curva com a mesma distância e largura, é lógico que a reta utiliza menos tijolos. O problema é que ela vai cair facilmente. As cercas curvas são muito mais resistentes, justamente por seu formato sinoidal, com ondas contínuas. &nbsp;Sendo assim, é possível construir uma cerca curva com somente uma camada de tijolos — não duas — e sem a necessidade de colunas de reforço ao longo da estrutura. Há até uma fórmula para calcular a economia de tijolos em uma parede curva, levando em conta sua largura. Contudo, a cerca curva usaria metade do material, quando comparada a uma cerca reta, com duas camadas de tijolos.Vale mencionar que, além da economia de tijolos, os muros curvos tinham outro benefício: era possível criar árvores frutíferas no interior das curvas. Assim, elas ficavam mais protegidas dos fortes ventos da região.Hoje em dia, é mais difícil dizer que um muro como esse tem vantagens. Afinal, você precisa de mais mão de obra — e de muito mais espaço — para fazer as curvas. Mas na Inglaterra do século XVII, essa era uma escolha lógica.</body>

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As cercas curvadas da Inglaterra, que surpreendentemente usam menos tijolos que as retas

Imagem de The Line: a cidade linear de 170 km em construção no meio do deserto no megacurioso

A cidade futurista The Line pretende concentrar 9 milhões de pessoas em um espaço de 34 quilômetros quadrados dentro de um gigantesco edifício espelhado

<head></head><body>Uma cidade vertical no meio do deserto promete “redefinir o conceito de desenvolvimento urbano e de como serão as cidades do futuro”. Trata-se de The Line, <a href="https://www.megacurioso.com.br/estilo-de-vida/128201-siranna-conheca-o-hotel-hexagonal-ultraluxuoso-da-arabia-saudita.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">que se autodefine como “obra-prima arquitetônica espelhada”</a> de um único edifício. A construção tem impressionantes 170 quilômetros de comprimento, 200 metros de largura e 500 metros de altura, e se estende do Mar Vermelho até o deserto, na Arábia Saudita.A ideia é reunir nove milhões de residentes nesse local futurista de 34 quilômetros quadrados. Com a primeira fase das obras já iniciada, a fachada da construção será totalmente espelhada, para refletir e “se misturar” com a paisagem do deserto, enquanto seu interior promete funcionar com zero carbono, 100% de energia renovável, e 95% das terras preservadas para a natureza.Como não haverá carros nem estradas no local, não haverá também emissões. Esses transportes serão substituídos por um trem de alta velocidade chamado The Backbone, que percorrerá o complexo de ponta a ponta em 20 minutos, transportando moradores e visitantes pela cidade.<h2>Como será a vida em The Line?</h2><iframe width="640" height="360" src="https://www.youtube.com/embed/7c8K88H1Uko" title="A 100-Mile Long Emissions-Free Smart City Is Set To Be Constructed in Saudi Arabia | Mashable" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>De acordo com o projeto NEOM, ou "terra do futuro", que coordena a construção de The Line, a cidade é do tipo "honeypot", o que significa que pretende atrair "os melhores e mais brilhantes", definido pelo COO Giles Pendleton como pessoas dos "ecossistemas do MIT, do Vale do Silício ou de Stanford, por exemplo".&nbsp;O NEOM promete que as prioridades em The Line serão a saúde e o bem-estar, o que significa assegurar a cada habitante suas comodidades essenciais, que incluem escolas e médicos a cinco minutos a pé, acesso à natureza a dois minutos a pé através de "diversos espaço abertos", "vistas intocadas" e "múltiplos níveis".Em comunicado à imprensa, Sua Alteza Real o Príncipe Herdeiro da Arábia Saudita e CEO da NEOM explicou: “A ideia de sobrepor as funções da cidade verticalmente e, ao mesmo tempo, dar às pessoas a possibilidade de se moverem perfeitamente em três dimensões para acessá-las é um conceito conhecido como Urbanismo de Gravidade Zero”.<h2>Artifício promocional: o outro lado do espelho de The Line</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Giles Pendleton/The Line&nbsp;" data-fonte-url="https://i.ds.at/ITtbkA/c:1024:768:fp:0.500:0.500/rs:fill:615:0/plain/lido-images/2024/01/09/ab0d6cc6-fce4-4330-bb7e-6a1a0786abd7.jpeg"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/02/06/06211654140006.jpg" alt="(Fonte: Giles Pendleton/The Line)">(Fonte: Giles Pendleton/The Line)Segundo a plataforma de engenharia Design and Development Today, que considera The Line um “artifício promocional”, a logística da cidade foi analisada pela organização de pesquisa Complexity Science Hub (CSH). Os especialistas concluíram que a construção “definitivamente não deveria ser um modelo para cidades futuras”.O CSH analisou dados sobre mobilidade, densidade populacional e riqueza cultural, e concluiu que as três são insatisfatórias.Finalmente, Rafael Prieto-Curiel, que trabalhou na análise do projeto, falou o que todos parecem pensar, mas não dizem diretamente: “Uma linha é a forma menos eficiente possível de uma cidade [...]. Há uma razão pela qual a humanidade tem 50 mil cidades, e todas elas são de alguma forma redondas”.</body>

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The Line: a cidade linear de 170 km em construção no meio do deserto

Imagem de 6 maravilhas da arquitetura e engenharia que você precisa conhecer no megacurioso

De casas que parecem cair a prédios em formatos inusitados, a engenharia humana é capaz de criar construções incríveis

<head></head><body>O mundo é repleto de belezas naturais que merecem ser conhecidas. Mas, o ser humano também é capaz de construir estruturas estonteantes, que fazem muitas pessoas atravessarem o planeta só para vê-las.São construções que enchem nossas cabeças de perguntas... Como esse prédio foi construído dessa forma? Como ele para em pé? Quem pensou em construir algo assim?A seguir, nós listamos seis estruturas desse tipo: maravilhas da arquitetura e engenharia que você precisa ver com seus próprios olhos para acreditar. Elas não são conhecidas como outros pontos turísticos — como a <a href="https://www.megacurioso.com.br/turismo-e-viagens/42751-saiba-tudo-a-respeito-do-ponto-turistico-mais-visitado-do-mundo.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Torre Eiffel</a> ou a Estátua da Liberdade — mas com certeza também valem uma visita!<h2>1. Castelo de Kemi, Finlândia</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/26/26142406337181.jpg" alt="(Fonte: Trip Advisor/Reprodução)">(Fonte: Trip Advisor/Reprodução)Todo inverno, desde 1996, um enorme castelo de gelo de quase quatro metros de altura é construído na cidade de Kemi, na <a href="https://www.megacurioso.com.br/datas-comemorativas/101484-laponia-o-lugar-onde-o-natal-e-ainda-mais-bonito.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">Lapônia</a>. Todos os pisos, paredes e teto são construídos com a água congelada do Mar de Bótnia, próximo à cidade.&nbsp;Dentro do castelo, os visitantes encontram um hotel, galeria de arte e uma capela — onde turistas do mundo inteiro podem até celebrar casamentos. Essa estrutura leva cinco semanas para ficar pronta. Na primavera, o gelo derrete e o castelo precisa ser construído do zero novamente.<h2>2. Waseda El Dorado, Japão</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/23/23174057527375.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)O edifício El Dorado se destaca na paisagem do distrito de Waseda, em Tóquio. Suas linhas estranhas e decoração exagerada mais parecem obra do arquiteto catalão Antoni Gaudi — famoso pela <a href="https://www.megacurioso.com.br/ciencia/124106-as-7-construcoes-mais-belas-do-mundo-segundo-turistas.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">catedral da Sagrada Família, em Barcelona</a>. Não é à toa que o arquiteto Von Jour Caux foi chamado de "Gaudi japonês" pela mídia ocidental.&nbsp;Porém, analisando os detalhes, é possível perceber um estilo único, com muitas decorações coloridas nas paredes brancas do exterior. No interior, há uma variedade enorme de murais abstratos, estilo gótico e vitrais coloridos.&nbsp;<h2>3. Hotel Montaña Mágica, Chile</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/23/23175701213387.jpeg" alt="(Fonte: Booking/Reprodução)">(Fonte: Booking/Reprodução)Até parece que esse hotel foi construído no meio das pedras, com suas paredes repletas de folhas e uma cascata que cai continuamente pelas laterais. Mas ele foi totalmente construído com engenharia e esforços humanos, com madeira e pedras da região.&nbsp;Por dentro, o hotel Montanha Mágica tem nove quartos e restaurante — todos decorados com madeira e uma atmosfera intimista, com vista para a natureza. A vista, aliás, é um dos principais atrativos do hotel, localizado na Reserva Huilo-Huilo, no sul do Chile.&nbsp;<h2>4. O Grande Abacaxi, África do Sul</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/23/23180049603395.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)The Big Pineapple é um prédio no formato de um abacaxi gigante — simples assim. Com 17 metros de altura, ele é dois metros mais alto que outra construção com o mesmo nome, que fica na Austrália. Então, ele é o maior prédio em forma de abacaxi do mundo. Legal, né?No interior, a construção tem quatro pavimentos, que incluem uma loja com produtos feitos de abacaxi e um museu que relembra o cultivo da fruta na África do Sul. Do topo, você consegue observar as fazendas de abacaxi da região de Bathurst, na costa do Oceano Índico. &nbsp;<h2>5. La Balade des Gnomes, Bélgica</h2><span class="img-fc" data-fonte="&nbsp;Trip Advisor/Reprodução&nbsp;" data-fonte-url="https://www.tripadvisor.com.br/Hotel_Review-g580121-d1372884-Reviews-La_Balade_des_Gnomes-Durbuy_Luxembourg_Province_The_Ardennes_Wallonia.html"><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/23/23180759703400.jpeg" alt="(Fonte: Trip Advisor/Reprodução)">(Fonte: Trip Advisor/Reprodução)Falando em construções com formatos estranhos, o que você acha de dormir em um quarto em forma de cavalo? Isso é possível no hotel La Balade des Gnomes, localizado na região de Heyd-Durbuy, interior da Bélgica.&nbsp;Mas esse não é o único quarto "diferentão" do hotel: também há quartos inspirados na Lua, em tavernas medievais, nas lendas de trolls... — entre outras ideias super originais.&nbsp;<h2>6. Casas da Rua Baldwin, Nova Zelândia</h2><img src="https://img.ibxk.com.br/2024/01/23/23181737093405.jpg" alt="(Fonte: Wikimedia Commons)">(Fonte: Wikimedia Commons)Dependendo de como você olha, as casas da rua Baldwin parecem estar totalmente tortas, prestes a desabar. Porém, isso é necessário para construir uma casa na <a href="https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/103500-andar-pela-rua-mais-ingreme-do-mundo-vai-muito-alem-da-sua-imaginacao.htm" rel="noopener noreferrer" target="_blank">rua mais íngreme do mundo</a>, segundo o Guinness Book. São 69 graus de inclinação — não falta muito para o 90º de um paredão vertical.&nbsp;Ela fica na cidade de Dunedin, localizada a 800 km de Wellington, capital da Nova Zelândia — e atrai turistas do mundo todo, interessados em tirar fotos divertidas na rua super íngreme.</body>

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